
O mini-seminário deste segundo bimestre apresentado pelo grupo Cabeças Bem Feitas, no dia 31 de maio, falou sobre o Prazer. Confesso que foi meu mini-seminário favorito até agora, justamente porque pensei que tal tema não daria tanto pano pra manga. Estava errada: Passamos por Epicurismo, Hedonismo, Educação, Arte, Televisão, Sexo, Música e Religião. Um debate que me fez pensar na busca pelo prazer do ser humano do século XXI: quando mais rápido ele vier, melhor; menos tempo perdemos, mais rápido iremos dormir e mesmo assim nunca estaremos descansados o bastante para desfrutar do nosso dia. Na crescente falta de tempo do cidadão paulistano, é difícil arrumar tempo para conversar com as pessoas, admirar uma paisagem ou até mesmo respirar aliviado. Sempre estamos cheios de tarefas, trabalhos, leituras obrigatórias e complementares, e até mesmo destinados a cumprir o expediente do emprego. Importante levantar novamente a questão da Amanda: “O que você faz no seu tempo livre?” Ou até melhor: “É VOCÊ quem faz o seu tempo livre?” Se sim, “você consegue aproveitá-lo do modo que queria?”
A busca pelo prazer não pode terminar numa satistação imediata e descartável, mas sim em uma meta eterna, na qual devemos implantar sempre um objetivo maior, e, conseqüentemente, um prazer durável e melhor aproveitado.
A busca pelo prazer não pode terminar numa satistação imediata e descartável, mas sim em uma meta eterna, na qual devemos implantar sempre um objetivo maior, e, conseqüentemente, um prazer durável e melhor aproveitado.