quinta-feira, 28 de junho de 2007

Muito prazer!


O mini-seminário deste segundo bimestre apresentado pelo grupo Cabeças Bem Feitas, no dia 31 de maio, falou sobre o Prazer. Confesso que foi meu mini-seminário favorito até agora, justamente porque pensei que tal tema não daria tanto pano pra manga. Estava errada: Passamos por Epicurismo, Hedonismo, Educação, Arte, Televisão, Sexo, Música e Religião. Um debate que me fez pensar na busca pelo prazer do ser humano do século XXI: quando mais rápido ele vier, melhor; menos tempo perdemos, mais rápido iremos dormir e mesmo assim nunca estaremos descansados o bastante para desfrutar do nosso dia. Na crescente falta de tempo do cidadão paulistano, é difícil arrumar tempo para conversar com as pessoas, admirar uma paisagem ou até mesmo respirar aliviado. Sempre estamos cheios de tarefas, trabalhos, leituras obrigatórias e complementares, e até mesmo destinados a cumprir o expediente do emprego. Importante levantar novamente a questão da Amanda: “O que você faz no seu tempo livre?” Ou até melhor: “É VOCÊ quem faz o seu tempo livre?” Se sim, “você consegue aproveitá-lo do modo que queria?”
A busca pelo prazer não pode terminar numa satistação imediata e descartável, mas sim em uma meta eterna, na qual devemos implantar sempre um objetivo maior, e, conseqüentemente, um prazer durável e melhor aproveitado.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A Beleza e seus Pré Conceitos


Já dizia o poeta "As muito feias que me perdoem mas beleza é fundamental". Mas será mesmo? Será que o padrão ideal (que nunca é o mesmo de uma década a outra) existe? O que é ser belo? Quem define a beleza "mais bonita"?
Todas as sociedades sempre foram normatizads por padrões estéticos. A beleza (e seus padrões pré definidos) sempre foram fator de distinção social, porém, nunca como têm sido para o homem do século XXI.
A culpa recai sobre a mídia, que , segundo os cidadãos, manipula e influencia adultos, adolescentes e crianças. De fato, a mídia funciona como formadora de opinião, mas não se pode culpá-la, exclusivamente, pelas loucuras que as pessoas fazem em busca de uma beleza inatingível, uma vitalidade surreal, e mesmo, pela banalização da saúde(e que se leve em conta , anabolizantes, remédios, músculos, anorexia, bulimia e derivados).
O homem moderno não consegue ser Narciso, nunca se contenta com o reflexo que encontra no espelho. Os séculos de massacre social baseados na beleza são responsáveis por uma insegurança sem fim, onde agradar o próximo é mais importante do que se auto-aceitar. E o que era uma mania absolutamente feminina toma conta, cada vez mais, do universo masculino, visto os metrosexuais, muitas vezes mais vaidosos que as mulheres.
E onde fica a harmonia das formas? O diferencial de cada um,onde fica? Será que todos terão de ser "Barbies" pré-mildadas? Ao que parece sim. Ao menos até que uma grande discussão sobre a quebra de esteriótipos seja promovida (como a que está sendo veiculada pela marca Dove), a fim de que se mobilize a socieadade para que se preocupe com a beleza, desde que com inteligência, saúde e naturalidade. fazendo com que o homem aceite suas imperfeições e encontre a harmonia dentro delas.
Ou ainda nas palavras de Vinicius: "E em sua incalculável imperfeição constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda criação inumerável".