
Estávamos conversando (eu, Evandro, Luisa e outros membros do grupo) e levantamos a questão de que muitos não sabem definir o que é realmente filosofia, muito menos saber o que pode ser considerado um assunto como filosofia ou não. Resolvemos, então, criar esse post para discutir seu significado.
Na verdade, uma definição precisa do termo "filosofia" é impraticável. Tentar formulá-la poderia até gerar equívocos. Sabe-se que é uma palavra derivada do grego, philos - amor, amizade e sophia - sabedoria.
Pode-se afirmar que é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados, seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas. Com relação aos conteúdos, contemporaneamente, a Filosofia trata de conceitos tais como bem, beleza, justiça, verdade. Mas nem sempre a Filosofia tratou de temas selecionados, como os indicados acima. No começo, na Grécia, a Filosofia tratava de todos os temas, já que até o séc. XIX não havia uma separação entre ciência e filosofia. Portanto, em seu início, a Filosofia pode ser considerada como uma espécie de saber geral, omniabrangente. Um tal saber, hoje, haja vista os desenvolvimentos da ciência, é impossível de ser atingido pelo filósofo.
A filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. A partir dela, surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Desse modo, a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão.
Atualmente, pode-se dizer também que filosofia é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental.
Pode-se afirmar que é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados, seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas. Com relação aos conteúdos, contemporaneamente, a Filosofia trata de conceitos tais como bem, beleza, justiça, verdade. Mas nem sempre a Filosofia tratou de temas selecionados, como os indicados acima. No começo, na Grécia, a Filosofia tratava de todos os temas, já que até o séc. XIX não havia uma separação entre ciência e filosofia. Portanto, em seu início, a Filosofia pode ser considerada como uma espécie de saber geral, omniabrangente. Um tal saber, hoje, haja vista os desenvolvimentos da ciência, é impossível de ser atingido pelo filósofo.
A filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. A partir dela, surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Desse modo, a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão.
Atualmente, pode-se dizer também que filosofia é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental.
Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
Lógica: trata da preservação, da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.
Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença da justificação e do conhecimento.
Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
Em suma, a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade.
Fontes: Prof. Dr. Delamar José Volpato Dutra [UFSC/CNPq], Wikipédia e Ewing, A. C. (1984):
As Questões Fundamentais da Filosofia, Rio de Janeiro: Zahar
As Questões Fundamentais da Filosofia, Rio de Janeiro: Zahar
Obs: a imagem é somente uma brincadeirinha... hehehe =]


O termo Big Brother (Grande Irmão) é referência ao livro “1984”, de George Orwell. Mas o reality show "Big Brother" consiste em um monitoramento de pessoas confinadas numa casa 24 horas por dia, com posterior exposição pública de suas intimidades. Um programa composto em sua estrutura por um número X de participantes e que durante algum período disputam não apenas o prêmio final, mas também a simpatia do telespectador. Os programas permitem ao espectador analisar/avaliar a partir de várias câmeras o comportamento do participante no jogo. O grupo traçou um paralelo com a alegoria do panóptico, usada por Foucault (1926-1984) em seu livro Vigiar e Punir, de 1975. Essa alegoria explicita um modelo de prisão circular de celas individuais, dividas por paredes e com a parte frontal exposta à observação do vigia por uma torre do alto, no centro, de de maneira que o vigia poderia observar-lhes e eles não o saberem.Como a invasão é consciente tanto para quem vê quanto para quem é visto, os participantes acabam vestindo uma máscara, assumindo uma postura divergente da própria. São atores sociais: incorporam um estilo de vida e atuam durante o programa. Não há como pensar que os participantes agem naturalmente durante o confinamento. Eles têm consciência da não-privacidade a que se sujeitaram, pretendem ganhar o prêmio maior do programa. Para isso, precisam convencer de alguma forma quem os assiste, adquirir simpatia para que não sejam eliminados e possam continuar na competição. Mas um fator está a favor de todos os competidores: eles têm um público que gosta de assisti-los e eles de serem vistos.






